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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Crítica: A Mulher de Preto

O filme A Mulher de Preto foi o filme escolhido para essa crítica. A Mulher de Preto, filme de James Watkins, é a história de suspense do advogado e pai Arthur Kipps (Daniel Radcliffe), um londrino, que vai até a pequena vila de Crythin Gifford para tratar de assuntos do escritório sobre o antigo dono, que recentemente havia falecido, da Casa Eel Marsh. Em dias que Arthur passava a trabalhar na mansão, via uma mulher toda vestida de preto, e assim, foi aos poucos desvendando o mistério daquela cidade.
 O filme, em sua história, é razoavelmente bom. Tem o clima que todo filme de suspense necessita, a luz fraca e assombreada, barulhos estranhos e fantasmas perturbadores. Não há dúvidas que Daniel fez uma boa atuação, porém o filme tem suas falhas, pelo menos a meu ver.
 O filho de Arthur, Joseph (
Misha Handley), é deixado com a babá (Lucy May Barker), que em todo o filme é uma personagem invisível e não é dada atenção suficiente a ela, principalmente no fim do filme.
 O que mais me indignou foram os gritos que a Mulher de Preto produzia, que, devido ao casaco no meu olho, não me assustava. Me lembrou bastante de O Exorcista, o que me fez vir aqui criticar. A Mulher de Preto assombrava enquanto não aparecia, pois, quando a via, me vinha uma vontade de rir. Os bonecos de dar corda do quarto de seu filho eram bastante assustadores, mas do mesmo jeito hilários.
 Toda a vila se resume a três cenários: Uma rua, onde Arthur vira os pais tentando proteger suas crianças, a rua do escritório e o caminho que levava até a Casa do Pântano. Talvez o filme que eu assistira, por ser dublado, tenha sido pior que o legendado. Por algum motivo, colocaram a voz de Harry Potter no Radcliffe novamente, lembrando-nos do adolescente bruxo que ele atuava e isso não evoluiu nada a longa.
 O final deixa o interlocutor bastante confuso e nada menos do que frustrado, pois, sem um sentido óbvio, não se conta o que aconteceu depois. Nem o que aconteceu com a Lucy Barker, nem se a Mulher de Preto parou com sua matança, nem como o Mr. Daily (
Ciarán Hinds) acabou na história.
 Mesmo com essas  observações, A Mulher de Preto é um filme que assustara minha tarde sem dúvidas.

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