Tudo o que ele queria era que as pessoas o entendessem, o achassem legal, gostassem dele.
Sua família era dividida, dois mundos entre uma e outra. Os pais eram separados e vivia com sua mãe, que sempre o educara normalmente. Era o filho mais novo e, sendo assim, dizia-se que era o mais adorado. Isso não era verdade. A maior parte da família idolatrava o filho mais velho como um crente idolatra seu deus. O pai não lhe dava mais do que a atenção necessária e sempre que ele tentava fazer algum esporte e desistia logo depois, ouvia muito a expressão “mais perda de dinheiro”. O mundo não era mais aquela felicidade, como antes. Chorava raramente, mas chorava. Pensava em tudo, pois ele tentava reprimir a raiva, mas acabava guardando-a. Era nervoso, mas muito inteligente. O seu coração vivia apertado e sua cabeça sempre em algo que tinha esquecido ou no quão a vida era inútil. Afinal, a vida era inútil. Você a vivia vivamente até que morria sem mais nem menos. Ele não gostava da vida, mas tinha que vive-la. Levantou a cabeça para o mundo, ocultando-se novamente com sua máscara irônica e andou, para viver a vida e quem sabe em um dia, morrer sem mais nem menos.
Sua família era dividida, dois mundos entre uma e outra. Os pais eram separados e vivia com sua mãe, que sempre o educara normalmente. Era o filho mais novo e, sendo assim, dizia-se que era o mais adorado. Isso não era verdade. A maior parte da família idolatrava o filho mais velho como um crente idolatra seu deus. O pai não lhe dava mais do que a atenção necessária e sempre que ele tentava fazer algum esporte e desistia logo depois, ouvia muito a expressão “mais perda de dinheiro”. O mundo não era mais aquela felicidade, como antes. Chorava raramente, mas chorava. Pensava em tudo, pois ele tentava reprimir a raiva, mas acabava guardando-a. Era nervoso, mas muito inteligente. O seu coração vivia apertado e sua cabeça sempre em algo que tinha esquecido ou no quão a vida era inútil. Afinal, a vida era inútil. Você a vivia vivamente até que morria sem mais nem menos. Ele não gostava da vida, mas tinha que vive-la. Levantou a cabeça para o mundo, ocultando-se novamente com sua máscara irônica e andou, para viver a vida e quem sabe em um dia, morrer sem mais nem menos.
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